sábado, 30 de julho de 2016

Spotlight: Segredos Revelados (Spotlight) (2015) Nota: 8,0




Gênero: Fatos reais (biografia) / Apuração jornalística / Drama
Duração: 2h08
País: EUA
Direção: Tom McCarthy
Elenco principal: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, John Slattery, Liev Schreiber, Stanley Tucci, Billy Crudup
Nota: 8,0

Para mim, foi uma surpresa Spotlight ter vencido o Oscar 2016 como melhor filme (terceira foto). Não pela qualidade do material, que é ótima, mas pelo tema e por ser considerado, em último grau, um filme "de nicho", bem direcionado ao jornalismo.

A maior parte da trama ocorre em 2001 e conta a história de uma equipe de jornalistas investigativos do "The Boston Globe, intitulada Spotlight. Quando chega um novo editor, Marty Baron (Liev Schreiber), ele pede que os repórteres da Spotlight, comandados por Walter Robinson (Michael Keaton), apurem um suposto caso de um padre da igreja católica que teria molestado crianças em Boston.

A notícia foi tema de uma colunista do Globe. Quando começam a investigar mais a fundo, os jornalistas descobrem que, o que parecia ser um caso isolado, poderia ser prática comum entre os padres católicos. Ampliando a apuração, descobriram que a igreja não punia os padres infratores. Pelo contrário, acobertava e apenas os transferia de paróquias. E que o número de padres pedófilos, que antes pensava-se ser em torno de 13 ou 20, poderia ser de quase 90, só em Boston.

A investigação dos jornalistas sofria diversas dificuldades e obstáculos. Advogados que não queriam se expor, pois encobriam acordos judiciais. Outros que queriam proteger a igreja a todo custo. Foi um trabalho intenso para que os jornalistas conseguissem documentos e provas concretas de que os abusos aconteciam.

No entanto, três coisas contribuíram muito para que as investigações andassem. Um dos advogados, que cuidava de casos assim e que resolveu abrir o jogo sobre os acordos; um ex-padre que recuperava e fazia terapia em padres que passavam por problemas na igreja (inclusive esse, da pedofilia) e testemunhas de pessoas que tinham sido molestadas sexualmente desde o início da década de 1980.

Quando os jornalistas estavam com muitas provas e prestes a publicar a maior história que o The Boston Globe já tinha dado, acontece o atentado às Torres Gêmeas, em 11 de setembro. E eles são obrigados a interromper as investigações. No entanto, no ano seguinte, conseguem publicar mais de 600 matérias sobre o assunto. Só em Boston, quase 250 padres Boston foram acusados de abusar sexualmente de crianças.

Os escândalos na cidade serviram de referência para todos os Estados Unidos e diversos países, que apuraram inúmeros casos de padres pedófilos. Resumindo, é uma aula prática de jornalismo investigativo, apuração e checagem de informações e superação de obstáculos para publicar reportagens que iam contra os interesses de muita gente.

O roteiro é muito bem amarrado e a história é muito bem contada linearmente. Sem brechas ou pontas soltas. Para os estudantes de jornalismo e profissionais da mídia, é um filme obrigatório. Para quem não é da área, pode parecer uma narrativa um tanto parada, mas deve ser encarada como um drama, com toque de suspense. Nota 8,0! Assista sem medo! Bom divertimento! Um forte abraço!

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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Perdido em Marte (The Martian) (2015) Nota: 7,9






Gênero: Ficção científica / Espacial / Drama / Aventura
Duração: 2h24
País: EUA
Direção: Ridley Scott
Elenco principal: Matt Damon, Kate Mara, Jessica Chastain, Kristen Wiig, Sebastian Stan, Sean Bean, Donald Glover
NOTA: 7,9

Você já se imaginou sozinho em um planeta? Sem ninguém para conversar? Perdido, longe de casa e em um ambiente hostil? Eu entraria em total pânico! Perdido em Marte, ou "O Marciano", em inglês, é um ótimo filme que mistura drama e ficção científica. Uma equipe que tripulava um ônibus espacial da NASA é enviada a Marte para pesquisas, como análise do solo, detectar se é possível fazer plantio e simular um ambiente parecido com o terrestre.

Mas, uma forte tempestade repentina impede que eles concluam a missão, obrigando-os a deixar o planeta de forma emergencial e retornar à Terra, deixando equipamentos e até mesmo o abrigo (chamado de colônia) onde dormiam para trás. Durante a tormenta, um instrumento pontiagudo atinge o astronauta Mark Watney (Matt Damon), que fica desacordado. Diante da gravidade do ferimento, os colegas de tripulação o dão como morto e deixam o planeta sem ele. Como a tempestade é muito densa, eles sequer conseguem achar o corpo do amigo.

A tripulação retorna à Terra e Watney é, de fato, considerado morto. Enquanto isso, depois da tempestade em Marte, o astronauta acorda e está muito vivo! Rapidamente, ele se dá conta de que está sozinho no "Planeta Vermelho". E aí, começa uma batalha pela sobrevivência no abrigo. Watney não dá o braço a torcer. Não quer morrer lá.

Com suprimentos escassos na colônia, ele, que é uma espécie de botânico e engenheiro, diz que terá de usar a ciência para sair dessa enrascada. Ele tenta simular o ambiente terreno, cultivar plantas, controlar o nível de oxigênio e até "fabricar" água, elementos fundamentais para a vida humana terrestre. A angústia do filme (que é a parte dramática) se dá em ver um único habitante, solitário, em um planeta inteiro, aparentemente sem água e sem alimento, tentando, desesperadamente, se manter vivo e fazer, a todo custo, contato com a NASA aqui na Terra. O tempo vai passando e Watney começa a ficar cada vez com menos suprimentos e recursos para se manter.

A sensação que tenho quando assisto histórias assim é de puro sufoco. Fico sem ar! Mas é muito bom! Pois essa é a adrenalina que te prende na tela até o fim. Em vários momentos, quando algumas coisas parecem dar certo e irem bem, sempre acontece algo para estragar e dificultar os progressos de Watney. Achei a fotografia lindíssima, as paisagens e algumas locações de filmagem encantadoras, como o deserto de cor vermelha que fica no vale de Wadi Rum, na Jordânia (quinta foto).

Um excelente filme, bem roteirizado e bem dirigido, que leva uma justa nota 7,9. Assista com a família e aproveite! Um forte abraço.

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

K-PAX: O Caminho da Luz (K-PAX) (2001) NOTA: 8,3





Gênero: Drama psicológico / Suspense / Ficção científica
Duração: 2h01
País: EUA
Direção: Iain Softley
Elenco principal: Kevin Spacey, Jeff Bridges, Mary McCormack, Alfre Woodard, Ajay Naidu, Vincent Laresca, Kimberly Scott
NOTA: 8,3

Um roteiro excelente de Charles Leavitt! Muito bem amarrado do início ao fim! Tem apenas uma leve brecha na história, mas nada que empane seu brilho e a desabone. Na verdade, as poucas lacunas propositadamente existentes nos levam à reflexão. Ou seja, o filme não termina após os créditos subirem, pois algumas coisas ficam martelando em nossas cabeças. Há quem classifique o filme como ficção científica. Muito longe disso. A ficção científica é apenas um pano de fundo para um drama psicológico com suspense perfeitamente encaixado.

Na verdade, o roteiro é uma adaptação do livro de mesmo nome, escrito por Gene Brewer. O filme conta a história de Prot (Kevin Spacey, da série "House of Cards"), que aparece do nada em uma estação de trem em Nova Iorque, no mesmo instante em que dois "trombadinhas" furtam a bolsa de uma senhora.

Os policiais acham que foi Prot, mas um morador de rua, que está no local pedindo esmolas, diz que não foi ele. Mesmo assim, os policiais tentam interrogá-lo. Prot então elogia o planeta Terra, dizendo que é muito brilhante. Em seguida, os policiais, acreditando que o rapaz estava perturbado e confuso, o conduzem ao Instituto Psiquiátrico de Manhattan.

Lá, Prot afirma que veio de um planeta chamado K-Pax, distante mil anos-luz da Terra. Ele teria viajado através de um raio de luz, meio que os habitantes de K-PAX usariam para se transportar. Cético, o psiquiatra Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), quer provar que K-PAX não existe e que ele pode sofrer de um distúrbio de personalidade. Assim, Prot fica internado no Instituto, onde tem contato com outros pacientes que sofrem de distúrbios diversos e onde tem consultas diárias com Powell.

Durante as consultas, Prot, que jamais tira seus óculos escuros, dá ricos detalhes da vida em K-PAX, todos minuciosamente encaixados, parecendo fazer sentido. O modo como ele descreve o planeta (mágico, desprovido de muitos problemas terrenos e com muita coisa lógica), para os outros pacientes faz com que todos queiram conhecer o local. Prot torna-se uma espécie de ídolo dos pacientes do sanatório. Ele diz que voltará para K-PAX em breve e que levará apenas um colega com ele.

Todos os pacientes então se esforçam para serem pessoas melhores e inclusive superar medos e traumas para que um deles possa ser o escolhido. Tal riqueza de detalhes e o modo envolvente e convincente como Prot fala de K-PAX levam o espectador, nesse instante, a se questionar sobre a real existência do planeta. Enquanto isso, Powell tenta provar que ele não veio de planeta algum. Chega até a levá-lo a um observatório para que indique as coordenadas do local de onde vem. O resultado deixa a todos surpresos (não vou contar! rsrsrs).

Powell então, ainda não satisfeito, tenta uma última cartada para provar que Prot sofre de algum distúrbio de personalidade, ou é um excepcional ou um astrofísico desmemoriado (são as hipóteses dele)... O psiquiatra submete Prot a sessões diárias de hipnose e regressão para tentar descobrir o que aconteceu. A partir daí, a história se desenrola e os mistérios começam a ser esclarecidos, até que a maioria (eu disse a maioria, não todas) das perguntas começa a ter respostas claras.

Mas, como disse anteriormente, o diretor e o roteirista deixam, propositadamente, algumas questões sem esclarecer, justamente para suscitar a reflexão, a mística e o lado mágico que, evidentemente, fazem parte de uma ficção. O drama psicológico, porém, é completamente esclarecido. E o final é bem interessante! E você? Acha que K-PAX existe ou não? Nota 8,3 com méritos! Pode assistir sem medo! Um forte abraço.

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Ponto Final (Match Point) (2005) NOTA: 8,7





Gênero: Suspense / Drama / Romance
Duração: 2h04
País: EUA, Reino Unido
Direção: Woody Allen
Elenco principal: Scarlett Johansson, Jonathan Rhys Meyers, Paul Kaye, Matthew Goode, Brian Cox, Penelope Wilton, Emily Mortimer
NOTA: 8,7

Gosto muito de roteiros inteligentes e bem amarrados. Não poderia esperar menos de Woody Allen. O filme tenta mostrar a importância do fator "sorte" no destino e na vida das pessoas. Conta a história de um ex-tenista profissional, Chris Wilton, com uma vida financeira simples, que vem a Londres para dar aulas de tênis em um clube de elite.

Nas aulas, torna-se instrutor de Tom Hewett, um rapaz que pertence a uma família britânica muito rica e abastada. Por SORTE, conhece a irmã de Hewett, Chloe, que se interessa pelo tenista. Os dois começam a se aproximar e Chris é convidado a ir até uma festa na casa de campo dos ricaços, onde flerta com Chloe, deixando a moça caidinha por ele.

Tudo parecia ir bem. No entanto, na casa de campo, Chris conhece a norte-americana Nola Rice (Scarlett Johansson), noiva de Tom. Uma jovem e linda atriz, que não consegue encontrar emprego e não é bem aceita pela mãe do rapaz. Chris fica encantado com a moça, sai do prumo e não consegue pensar em mais nada a não ser nela. Mas, por comodismo ou mesmo pela situação financeira confortável dos britânicos, Chris começa a sair com Chloe e namorá-la a sério, sem tirar Nola da cabeça. Eles chegam a ficar uma vez. Depois, Nola não quer mais saber de Chris, pois não acha certo trair o noivo.

Como o namoro de Chris e Chloe vai bem, o pai da moça resolve arrumar um emprego melhor para Chris em suas empresas, com melhores salários. A vida segue e Chris, acomodado com a situação, mesmo não amando Chloe, se casa com ela. Um belo dia, Chris fica sabendo que Nola e Tom terminaram. Ele procura a moça de todas as formas e, mesmo casado, começa a ter um caso. Por AZAR, Nola engravida e aí é o ápice do filme.

Ela pressiona Chris para que conte tudo a Chloe, deixe a mulher e fique com ela. E ameaça: se Chris não contar, ela mesmo o fará. Confuso e indeciso entre ficar com a moça pobre e desempregada que ele realmente curte e a britânica sem graça que não ama, mas que lhe proporciona uma vida confortável, Chris tenta dar um jeito de abafar a situação sem perder nada. E aí o desfecho é surpreendente. E a SORTE se mostra ao lado de quem acredita nela, ou seja, ajuda Chris.

Um filme muito bem elaborado. O primeiro de Woody Allen gravado na Inglaterra. Uma fotografia e um figurino lindíssimos! O filme é influenciado pelo filósofo russo, Dostoievsky. Suas obras trabalham a autodestruição, a humilhação e o assassinato. Geralmente, analisam estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio. Um roteiro simplesmente brilhante! Mais do que recomendado! Com justiça, leva a nota 8,7! Um forte abraço.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

Sem Suspeita (Above Suspicion) (1995) NOTA: 9,0





Gênero: Suspense / Policial / Crime / Drama
Duração: 1h35
País: EUA
Direção: Steven Schachter
Elenco principal: Christopher Reeve, Joe Mantegna, Kim Cattrall, Edward Kerr
NOTA: 9,0

Excelente filme de suspense policial! Ótima trama, roteiro muito bem feito, argumento espetacular! A história foi originalmente escrita para TV, por William H. Macy, que até participa de algumas cenas.

Um policial chamado Dempsey Cain (Christopher Reeve) tem um filho que ama jogar beisebol. Mas a vida aparentemente harmônica vira de ponta-cabeça. O tira descobre que está sendo traído pela esposa com seu melhor amigo e parceiro, que também trabalha na polícia. Os amantes não sabem que Cain tem conhecimento do caso deles. Durante uma operação policial com troca de tiros, Cain é baleado, passa por uma cirurgia e fica paraplégico. Sem poder trabalhar e desgostoso com a vida, ele pede para que sua esposa e o melhor amigo o assassinem.

Cain planeja o próprio assassinato passo a passo e pede apenas que a esposa e o amigo executem o plano, fazendo parecer um assalto. Ele tenta convencê-los a fazer o que pede, pois vai deixar um poupudo seguro de vida para a esposa e o filho. Os amantes refletem e resolvem aceitar colocar o plano de Cain em prática. É aí que a história tem uma reviravolta que prende o espectador até o fim!

É um dos mais bem amarrados roteiros de suspense que já vi, com um final de tirar o chapéu! O filme pode ser encontrado no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=5qn0AYelhlo

Christopher Reeve, o eterno Superman, tem um trabalho impecável. Apesar do figurino, o cenário e a fotografia não serem extraordinários, o enredo supera qualquer plástica e segura a atenção até o último segundo! Recomendo com gosto! Mereceu a nota 9,0! Um forte abraço.

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Ela (Her) (2013) NOTA: 7,5




Gênero: Drama / Romance / Aplicação tecnológica no cotidiano
Duração: 2h06
País: EUA
Direção: Spike Jonze
Elenco principal: Joaquin Phoenix, Chris Pratt, Rooney Mara, Bill Hader, Kristen Wiig, Scarlett Johansson, Amy Adams
NOTA: 7,5

Filme muito interessante que retrata a interação e a relação do homem com a tecnologia nos dias de hoje. Com os relacionamentos humanos mais fragilizados, os computadores e os meios eletrônicos passam a "suprir" carências e "preencher" lacunas emocionais.

O enredo é sobre a história de Theodore, que escreve cartas "à mão" para terceiros, encomendadas por familiares. Por exemplo, um esposo quer escrever uma carta para a esposa para comemorar o aniversário de casamento. Ele encomenda essa carta na empresa em que Theodore trabalha. As cartas têm letra de mão e parecem escritas com caneta, mas são ditadas para um computador, que as digita.

Em vias de assinar seu divórcio e sentindo-se muito só, Theodore compra um novo Sistema Operacional (OS, em inglês), para seu computador portátil. O sistema, com voz feminina (de Scarlett Johansson), funciona como uma "faz-tudo" na vida dele. Ela tem uma espécie de inteligência e consciência própria, que a assemelha muito a um humano. Porém, exatamente da maneira que Theodore quer. É o que seria a pessoa perfeita ou ideal para um relacionamento.

Theodore acaba se apaixonando por ela e acabam desenvolvendo um relacionamento. A intenção é mostrar a solidão humana dos tempos atuais e como o apego à tecnologia pode ser maior e até mais possessivo do que as relações interpessoais. A tecnologia é vista como o universo ideal, enquanto os humanos são sempre turbulentos e complicados (como, efetivamente, somos, pela nossa condição).

Bem roteirizado, boa fotografia, bons diálogos. O fim me decepcionou um pouco. Achei vago demais. Ainda assim, merece uma justa nota 7,5. Um forte abraço.

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A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl) (2015) NOTA: 7,8






Gênero: Biografia / Drama / Romance
Duração: 1h59
País: EUA
Direção: Tom Hooper
Elenco principal: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Ben Whishaw, Matthias Schoenaerts
NOTA: 7,8

Antes de ser uma simples biografia, drama ou romance, esse filme é, acima de tudo, uma bonita história de amor. Amor ao próximo e ao ser humano. O enredo retrata a vida do pintor dinamarquês Einar Mogens Wegener. No final da década de 1920, ele foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero, tornando-se Lili Elbe.

A narrativa retrata a vida de Einar com a esposa, Gerda, quando ainda era socialmente conhecido como uma pessoa do sexo masculino. Einar já tinha certo renome como pintor e a esposa, que também tinha a mesma profissão, não conseguia ser reconhecida por seu talento e nem emplacar boas exposições.

Certa vez, uma das modelos que Gerda retratava não pôde vir a seu ateliê. Então, ela pediu ao marido que usasse um vestido e um sapato femininos e posasse para que ela pudesse terminar o quadro. Ele assim o fez.

Einar não gostava de ir a festas. Não era muito sociável. Em dada oportunidade, Gerda sugeriu ao marido que, para acompanhá-la a um desses eventos, se vestisse de mulher, uma fictícia prima de Einar (Lili), para que pudessem fazer uma brincadeira. Com esses pequenos atos, Einar foi se descobrindo e se aceitando como mulher.

Obviamente, o relacionamento de Gerda e Einar passou por muitas turbulências e o casamento deles começou a desmoronar. Gerda passou a fazer retratos de Einar vestido de Lili e foi assim que, ironicamente, deslanchou na carreira como pintora e conseguiu ótimas exposições. Ou seja, aquilo que mais a perturbava foi o que alavancou sua profissão.

Enquanto isso, Einar tentava se entender como mulher e ser humano. Na época, os médicos, despreparados, achavam que o pintor era louco e doente e precisava de tratamento clínico. Por fim, o filme mostra a linda história de amor dos dois, que permaneceram unidos, dando apoio um ao outro, durante toda a vida! É um roteiro belíssimo, muito bem retratado, com uma fotografia ótima e um figurino excelente! Para quem gosta de ação, o filme é parado. Mas é um drama. Denso. E muito bem construído. Por isso, leva a nota 7,8

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

O Agente da U.N.C.L.E. (The Man From U.N.C.L.E.) (2015) NOTA: 7,5




Gênero: Ação / Comédia / Espiões
Duração: 1h57
País: EUA
Direção: Guy Ritchie
Elenco principal: Henry Cavill, Armie Hammer, Hugh Grant, Alicia Vikander
NOTA: 7,5

Filme leve, divertido e inteligente. Une um pouco de comédia e suspense numa história de espionagem. Após a Segunda Guerra Mundial, começa a Guerra Fria e a Corrida Armamentista. Nesse cenário, um agente da CIA e um da KGB (rivais), são obrigados a trabalhar juntos para impedir que os italianos detenham conhecimento sobre o processo de produção de bombas nucleares.

Nesta parceria impensada e improvável, ainda conhecem uma agente britânica, imbuída da mesma missão que os dois. O ritmo é similar aos filmes de 007, mas com muito menos tiros, explosões e ações com "forçadas de barra". O bom humor permeia o filme inteiro, deixando-o leve e de fácil compreensão.

O roteiro é simples, mas funcional e a trama acaba por envolver o público. Gostei bastante! Com certeza, terá continuidade. Leva uma nota 7,5. Um forte abraço!

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