quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Águas Rasas (The Shallows) (2016) Nota: 6,0
Gênero: Ação / Sobrevivência
Duração: 1h27
País: EUA
Direção: Jaume Collet-Serra
Elenco principal: Blake Lively, Óscar Jaenada, Brett Cullen, Sedona Legge, Angelo José Lozano Corzo, José Manuel Trujillo Salas, Pablo Calva, Diego Espejel, Janelle Bailey
Nota: 6,0
Para os saudosos de um grande clássico do final dos anos 70 e início dos anos 80, o famoso Tubarão está de volta. Repaginado e com um roteiro diferente, o grande tubarão branco volta em Águas Rasas para aterrorizar surfistas de uma praia quase deserta no México.
Aliás, neste aspecto, ponto para o cenário. Uma praia belíssima! Um verdadeiro paraíso de águas azuis e esverdeadas. Dizem que o local da filmagem é, na verdade, um recanto meio escondido na Austrália. Lindo demais! Com a relação à história, entendo que ficou um pouco mais realista do que as dos Tubarões das décadas citadas.
Aqueles eram tubarões assassinos, que queriam comer gente a todo custo e tinham uns 15 metros de comprimento. Não que o animal deste filme seja pequeno, mas está numa proporção mais aceitável. A proposta de roteiro também é mais pés no chão, pois é um tubarão que ataca surfistas que se aproximam do local em que ele se alimenta de uma baleia morta.
Fui procurar vídeos no YouTube sobre ataques de tubarões a surfistas e, realmente, a intenção do diretor Jaume Collet-Serra foi aproximar-se da realidade. É algo que pode acontecer embora, na maioria das vezes, os tubarões não sejam tão grandes e podem ser afastados com ferramentas de mergulho ou mesmo com a prancha. Mas que estes ataques acontecem, acontecem!
Bom, a história é bem simples. Nancy (Blake Lively) é uma estudante de medicina que precisa refletir na vida. Ela está descontente com a profissão que escolheu porque sabe que não pode salvar todas as vidas que gostaria. A angústia dela a faz refletir sobre a recente perda recente da mãe (interpretada por Janelle Bailey - como aparece em poucas cenas e por poucos segundos, o nome da personagem não fica claro).
Para pensar na vida, ela vai sozinha até essa praia no México, local que sua mãe visitou quando estava grávida de Nancy. Por isso, o lugar é especial para a moça. Nancy, aliás, insiste em saber o nome do local secreto, mas ninguém diz a ela.
Quando vai surfar, depara-se com o cadáver de uma baleia em estado de decomposição. Ao chegar perto, é atacada por um tubarão que se alimenta dele. O tubarão fere gravemente a perna de Nancy, que perde contato com sua prancha de surfe e não consegue nadar de volta até a orla, distante cerca de 200 metros. Precisando urgentemente apoiar-se em terra firme, ela encontra uma rocha e consegue sair da água. Ali, Nancy pensa em estratégias de como voltar para a orla. Ela vira a noite sobre a pedra e ganha a companhia de uma gaivota que também está "presa" ali, junto com ela. Ela está com a asa quebrada e não consegue voar.
Enquanto tenta bolar um plano de como retornar à faixa de areia da praia, Nancy precisa lidar com várias adversidades como o grave ferimento, que ameaça gangrenar. A moça começa a definhar. Tem frio à noite e não consegue se proteger do forte sol durante o dia. Para piorar, a maré alta ainda ameaça cobrir a rocha que agora é seu abrigo. A problemática é: ela está sozinha, muito distante da orla, gravemente ferida e não tem como voltar, pois é "vigiada" pelo enorme tubarão que anda por perto. Como então resolver a questão? A narrativa gira em torno disso durante todo o tempo de quase uma hora e meia.
Mesmo assim, o filme não é chato e tem boas cenas de ação. A atriz Blake Lively, que atua praticamente sozinha, trabalhou muito bem e Nancy acaba cativando o público por ser uma moça dócil e ao mesmo tempo lutadora e guerreira. Claro que existem as cenas de ficção, com o tubarão tentando derrubá-la de uma boia que encontra no meio do oceano, entre outras.
De modo geral, gostei e por isso dei a nota 6,0. Dá pra assistir tranquilamente. Passa longe de ser decepcionante. Pelo menos para mim! Segue o trailer aí embaixo. Um forte abraço!
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terça-feira, 11 de outubro de 2016
Capitão América: Guerra Civil (2016) Nota: 8,3
Gênero: Ação / Aventura / Suspense
Duração: 2h27
País: EUA
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco principal: Chris Evans, Robert Downey, Jr., Scarlett Johansson, Sebastian Stan, Anthony Mackie, Jeremy Renner, Don Cheadle, Paul Rudd, Elizabeth Olsen, Emily VanCamp, Tom Holland, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Frank Grillo, Daniel Brühl, Martin Freeman, William Hurt
Nota: 8,3
Simplesmente, o melhor filme de herói da Marvel que já vi! Primeiro, porque reúne diversos personagens num contexto muito bem pensado. Segundo, porque o roteiro é muito bem trabalhado. Não é um simples filme bobinho de heróis que precisam salvar o mundo de alguma ameaça. Pelo contrário. A narrativa envolve dramas pessoais, conflitos internos e até um certo suspense, que só é esclarecido no final.
A história gira em torno de autoridades tentarem controlar as ações dos Vingadores. No quartel general deles, o Secretário de Estado, Thunderbolt Ross, diz ao grupo que a ONU (Organização das Nações Unidas) está escrevendo uma lei para regulamentar o modo de ação dos heróis. O "Tratado de Sokovia" seria aprovado por 117 países, em uma convenção e estabeleceria normas e regras para que eles pudessem agir de maneira controlada e somente se fossem solicitados.
Isso porque, nas missões anteriores, como Ultron, o grupo de heróis destruiu uma cidade inteira e matou inocentes na perseguição aos inimigos. O mesmo acontecera em Lagos, Nigéria (Reino de Wakanda), nos dias atuais, na última missão da equipe.
Com isso, os heróis se dividem entre os que topam assinar o acordo, os que não topam e os que estão indecisos. Tony Stark (Robert Downey, Jr.), o Homem de Ferro, quer assinar e tem o apoio de Visão (Paul Bettany) e Viúva Negra (Scarlett Johansson). Já o grupo liderado pelo Capitão Steve Rogers (Chris Evans) e pelo Falcão (Anthony Mackie) são contra a assinatura e passam a ser considerados fora-da-lei.
Uma reunião em Viena, Áustria, é marcada para a assinatura do documento, mas um atentado com bomba mata T'Chaka, o Rei de Wakanda. Um vídeo de segurança mostra que o responsável teria sido Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, a quem o filho de T'Chaka, T'Challa (Chadwick Boseman), o Pantera Negra, jura matar e a quem o Capitão América protege, pois Bucky é seu amigo de longa data.
Enquanto o Pantera tenta fazer justiça com as próprias mãos e persegue Bucky, Steve Rogers tenta salvá-lo. O confronto acaba em uma grande confusão na cidade de Bucareste, na Romênia. Rogers conta com a ajuda do Falcão. A polícia é acionada e, após intensa perseguição, o Coronel James Rhodes (Don Cheadle) prende a todos.
Já na sede da polícia, um psicólogo é chamado para entrevistar Bucky. Mas, na verdade, quem está disfarçado de psicólogo é o coronel Helmut Zemo. Ele pronuncia algumas palavras de um livro antigo e consegue ter Bucky sob seu comando. O Soldado Invernal começa a agir inconscientemente, como um animal, liberta-se e foge da prisão. Assim, Steve e o Falcão vão atrás dele para capturá-lo e protegê-lo do Pantera.
Depois de recuperar seus sentidos, Bucky avisa para Steve que em uma base da Hidra na Sibéria, em 1991, foram criados outros super soldados iguais a ele que precisam ser combatidos ou desativados para não caírem no comando de mãos erradas, como as de Zemo. Foragidos, eles precisam ir até a Sibéria para impedir que isso aconteça. Enquanto isso, Tony Stark tem 36 horas para recapturá-los e levá-los presos. Aí então, começa a verdadeira guerra civil entre os heróis.
O Homem de Ferro monta uma equipe, que precisa capturar os heróis foragidos e impedir que saiam do país. Para isso, recruta também o Homem Aranha. Já a equipe do Capitão América, considerada fora-da-lei, tenta salvar o mundo de um possível mal maior. Ele também recruta heróis para ajudá-lo a concluir sua missão, como o Homem Formiga. A batalha é permeada pelo drama pessoal de Stark, que sente saudades dos pais, mortos também em 1991, num acidente automobilístico. A bela narrativa faz com que a guerra entre os heróis e a morte dos pais de Stark sejam entrelaçadas e conectadas de uma maneira surpreendente.
Por isso o filme é tão atraente. Não apenas pelos heróis em si, as lutas ou pelos ótimos efeitos especiais. Mas sim pela carga dramática que envolve a narrativa, com certo de teor de suspense. Achei muito bom mesmo! Por isso, dei a nota 8,3! Recomendo! Um ótimo divertimento para a família. Um forte abraço.
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