quinta-feira, 28 de maio de 2020

Fonte da Vida (The Fountain) (2006)


Título: Fonte da Vida (The Fountain) (2006)
Gênero: Drama / Romance / Ficção Científica
Direção: Darren Aronofsky
Nota: 7,9/10

Crítica: Sublime e metafórico. Apesar do argumento central ser batido, a narrativa é uma completa viagem para dentro de si mesmo. Tem uma pitada de fantasia, história, ficção científica e espiritualidade. Um cientista, Dr. Thomas Creo (Hugh Jackman), vê o tumor cerebral da esposa, Izzi Creo (Rachel Weisz) evoluir a passos largos. Ele tenta, desesperadamente, descobrir a cura da doença, por meio de testes em macacos, injetando a substância extraída de uma árvore da América do Sul.

Izzi é escritora. Fascinada pelas lendas maias, está trabalhando em um livro sobre a Espanha do século XVI, quando o Império viveu sua era de ouro. Conquistadores desbravavam os mares em busca de aventuras, relíquias e posse de terras na América do Sul. O tema central do livro é a busca pela Árvore da Vida, que prometia a vida eterna para quem bebesse sua seiva. Sabendo que sua doença era terminal, ela pede a Thomas que termine seu livro após sua morte.

Confuso com a situação, o cientista não sabe o que fazer. Se continua sua busca incessante pela cura do câncer, se termina de escrever o livro de sua esposa ou se tenta se conformar com as leis da natureza, da vida e da morte, e seguir sua jornada sem a mulher. O filme fala por metáforas, como se você estivesse dentro dos pensamentos de Thomas, sentindo seu desespero com a narrativa não linear.

A atmosfera criada é totalmente propícia à reflexão, efeito conseguido por meio de ângulos de câmera pouco habituais, trilha sonora penetrante, efeitos visuais texturizados, além de boas doses de câmera lenta. É uma grande meditação sobre o que acontece após a nossa partida e de que maneira será possível vivermos eternamente através dos elementos da natureza, criada pelo "primeiro pai", como o filme denomina Deus. No meio de tudo isso, também o mito do Big Bang e da origem da vida. É preciso ter atenção para acompanhar o roteiro e deixar os pensamentos fluírem leves e soltos. Ótima surpresa! Recomendo!

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #EmCasaComOLike #Fountain #Fonte #Vida

A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) (2012)


Título: A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty) (2012)
Gênero: Drama / História / Thriller
Direção: Kathryn Bigelow
Nota: 7,7/10

Crítica: O filme retrata todo o processo de investigação do paradeiro do terrorista líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, tido como o grande responsável pelo atentado às Torres Gêmeas e ao Pentágono, nos EUA, em 11 de setembro de 2001. A narrativa se inicia no ano de 2003 e é centrada na agente da CIA, Maya (Jessica Chastain), que ingressa na corporação e logo é enviada a campo para acompanhar, no Paquistão, interrogatórios de prisioneiros que poderiam ter alguma ligação com o grupo terrorista.

Os interrogatórios são à base de tortura e comandados pelo agente Dan (Jason Clarke). Maya acompanha o procedimento e, quando Dan é transferido para Washington, ela passa a liderar as investigações. Obcecada, a agente se apega aos relatos dos prisioneiros e às pistas que encontra para, literalmente, caçar e matar Bin Laden, 10 anos após os ataques terroristas ao World Trade Center. A linha de condução do filme é simples, direta, objetiva e tensa. Consegue prender a atenção do espectador, embora alguns trechos sejam um pouco arrastados.

A intenção da diretora Kathryn Bigelow com as cenas mais paradas é justamente tornar a atmosfera densa, pesada, carregada de incertezas, reflexo dos momentos vividos pelos cidadãos norte-americanos nos anos seguintes aos atentados de 11/9. Apesar de detalhado e cuidadoso, o roteiro não apresenta pirotecnias, o que possibilita ao público entender como se desenrola uma verdadeira operação militar. Filme à parte, a pergunta que paira no ar até hoje é: Osama Bin Laden realmente existiu?

A lenda de que o corpo dele teria sido atirado ao mar seria real? Ou Osama seria apenas um personagem interpretado por um ator, cuja história inventada teria servido de pretexto para que os EUA pudessem invadir países do Oriente Médio em busca do controle mundial do petróleo, tendo a Guerra ao Terror como pano de fundo? Essas são respostas que nós, cidadãos comuns, jamais teremos. Mas o filme vale muito a pena! Recomendo!

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #Zero #Dark #Thirty #Hora #Mais #Escura

Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel) (2019)


Título: Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel) (2019)
Gênero: Ação / Aventura / Ficção Científica
Direção: Robert Rodriguez
Nota: 6,6/10

Crítica: Ação infanto-juvenil. O filme é baseado no mangá de Yukito Kishiro, Battle Angel Alita, lançado na década de 1990. Dentro do papel que a narrativa se propõe a desempenhar, a película não é ruim. Mas também não é ótima. Tem bastante ação e efeitos visuais de razoáveis para bons. Mas, no quesito criatividade, é mais do mesmo.

Roteiro básico da luta do Bem contra o Mal, jornada do herói e aquele velho e batido formato que, apesar de consagrado, já deu uma enjoada. Estamos no ano de 2563, 300 anos após uma Terceira Guerra Mundial (chamada de "A Queda), contando com intervenção interplanetária, que dizimou as então cidades aéreas, sobrando somente uma delas, Zalem, além do mundo terrestre, em total ruína. Ciborgues humanoides vivem entre os seres de carne. Alita (Rosa Salazar) foi encontrada no ferro velho (depósito de lixo da cidade aérea Zalem) pelo cirurgião Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz), que a reconstitui.

A garota cibernética sofre de amnésia no início do filme, não sabendo quem é ou de onde veio. Mais tarde descobre-se como uma grande guerreira especializada em artes marciais que vai lutar contra criminosos e um poderoso adversário de Zalem, cidade para a qual todos os que nascem no solo almejam ir. O desenrolar da história ainda traz uma pitada superficial de romance. Pode ser que o filme tenha público cativo entre os fãs do mangá e agregue algumas crianças e adolescentes, mas não tem nada de especial e atraente para os adultos. Por isso, ficou com a nota mediana.

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #EmCasaComOLike #Alita #Battle #Angel #Anjo #Batalha

A Bela e a Fera (La Belle et La Bête) (2014) - FRANÇA


Título: A Bela e a Fera (La Belle et La Bête) (2014) - FRANÇA
Gênero: Aventura / Fantasia / Romance
Direção: Christophe Gans
Nota: 7,3/10

Crítica: Filmes franceses sempre têm seu charme. Essa é a versão franco-alemã do clássico, baseado no conto de fadas, originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, em 1740. O resumo da história é mais do que conhecido. Na França, em 1810, um mercador (André Dussollier), antes rico, perde todos os seus bens após o naufrágio de seus navios comerciais. O ex-burguês deixa a cidade e se muda com a família, composta por 6 filhos, 3 homens e 3 mulheres, para o interior do país. Um dia, voltando da cidade para casa, ele se perde e acaba em um castelo antigo.

Ao roubar uma rosa para levar para a filha mais nova, Bela (Léa Seydoux), o dono castelo, conhecido como Fera (Vincent Cassel), o jura de morte. Sentindo-se culpada pela sentença que recairá sobre o pai, Bela decide ir até o castelo e dar a própria vida para que o mercador seja poupado. Em vez de matar a moça, a Fera se afeiçoa a ela e ambos ficam muito próximos, até que Bela descobre o mistério por trás do então animal humanizado.

A grande diferença desta versão para a conhecida da Disney é que se trata mais de um drama do que um conto de fadas. Os personagens ganham densidade e profundidade e a história de amor na narrativa chega a ter até um certo suspense. É um filme mais pesado, com grande carga dramática. Já o filme da Disney tem um clima mais leve e de magia. É um musical que utiliza recursos gráficos e animações em objetos para deixar o ambiente mais divertido e pitoresco.

Gosto de ambos os tipos de narrativa, mas confesso que esse filme francês me surpreendeu. Curti a ideia de empregar densidade e dramaticidade ao enredo e aos personagens. Os efeitos visuais não são lá grande coisa e chegam até a decepcionar em algumas cenas. Mas a fotografia está belíssima, assim como o figurino. Vale muito a pena conferir!

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #EmCasaComOLike #Bela #Fera #Belle #Bête

Chef (2014)


Título: Chef (2014)
Gênero: Aventura / Comédia / Gastronomia
Direção: Jon Favreau
Nota: 6,0/10

Crítica: Além de atuar, Jon Favreau tem a fama de dirigir bons filmes. Fazem parte da lista: Homem de Ferro (2008), Homem de Ferro 2 (2010), Mogli (2016) e a nova versão de O Rei Leão (2019). Chef tem plástica. E só. Nada de especial. A história é fraca e o argumento é simplório demais. Carl Casper (Jon Favreau) é chef de cozinha em um renomado restaurante em Los Angeles. Ele vive entrando em conflito com o dono do local, Riva (Dustin Hoffman), que não aceita mudanças no cardápio.

Um dia, o famoso blogueiro gastronômico, Ramsey Michel (Oliver Platt), vai ao restaurante e faz duras críticas à comida, o que provoca um conflito ainda maior entre Carl e Riva na tentativa de mudar o cardápio. Não sendo atendido, Carl é demitido e, com a ajuda de sua ex-mulher, Inez (Sofía Vergara) e de seu filho, Percy (Emjay Anthony), abre um food truck. Ali, ele é realmente feliz, cozinhando o que deseja.

Como braço direito, seu amigo, Martin (John Leguizamo) o ajuda a tornar a lanchonete itinerante um sucesso. A narrativa traz a problemática de um pai que tem dificuldade em entender o filho, com 9 anos de idade. Eles são distantes e Percy não recebe a atenção devida, mesmo demonstrando interesse em participar da vida e do trabalho de Carl. O enrendo também traz a importância da liberdade de criação para um chef de cozinha. Cozinhar é um ato que envolve paixão e alquimia. É preciso ousar, arriscar.

Além das pessoas, a narrativa ainda coloca como parte importante para o alcance do sucesso o uso de redes sociais, como Twitter, Facebook e vídeos virais no YouTube. Apesar de simples, a história é um tanto arrastada e sem graça. Não há um norte definido, não pende para lado algum: nem comédia, nem aventura. Como o roteiro é bem autoral, é importante ressaltar que, dos filmes que Favreau dirigiu, esse foi o segundo com menor orçamento. Apenas 11 milhões de dólares. Bem pouco se comparado ao Rei Leão, com um orçamento de 260 milhões de dólares. Não me empolgou.

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #EmCasaComOLike #Chef

Playmobil - O Filme (Playmobil: The Movie) (2019)


Título: Playmobil - O Filme (Playmobil: The Movie) (2019)
Gênero: Animação
Direção: Lino DiSalvo
Nota: 6,0/10

Crítica: Brinquei bastante com Playmobil na infância. Esperava muito mais criatividade no filme. A narrativa não transmite emoção e o que poderia ser uma mensagem bacana para crianças e adolescentes acaba se perdendo. A história começa com os humanos e irmãos, Marla Brenner (Anya Taylor-Joy) e Charlie (Gabriel Bateman). Marla atingiu os 18 anos e quer viajar o mundo antes de ir para a faculdade. Ela compartilha os sonhos com o irmão mais novo, com quem brinca de Playmobil. Um acidente de carro mata os pais deles e Marla assume as responsabilidades de cuidar da casa.

Com as tarefas da vida adulta, ela deixa a diversão de lado e o irmão a cobra por isso. Uma noite, ele vai até uma exposição de brinquedos e descobre um mundo de Playmobil. Ele e a irmã acabam então se tornando personagens do mundo representado na exposição e vão viver uma grande aventura que vai uni-los e fazer com que retomem o espírito de diversão. Charlie se torna um guerreiro viking super forte e acaba capturado pelo Imperador Maximus, que deseja colocar os personagens mais fortes para se enfrentarem em lutas no Coliseu, como no antigo Império Romano.

Para salvar o irmão, Marla contará com a ajuda do motorista de food truck, Del e do agente secreto Rex Dasher. Apesar de dinâmica e cheia de ação, a película não empolga. As histórias paralelas são desconexas e não há profundidade. Obviamente, não podemos perder de vista que é um filme infantil. Logo, precisa ser o mais simples e direto possível. Ainda assim, deixa a desejar. Gostaria de ter visto um pouco mais de bom humor e um argumento central mais consistente. Também achei que os bonecos de Playmobil foram muito descaracterizados, principalmente no jeito de andar. Se houver um próximo, espero que seja melhor. 

#dicasdefilmes #filmes #cinema #crítica #Hollywood #Oscar #movies #EmCasaComOLike #Playmobil

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution) (1957) Nota: 7,8






Gênero: Suspense / Policial / Drama
Duração: 1h56
País: EUA
Direção: Billy Wilder
Elenco principal: Tyrone Power, Marlene Dietrich, Charles Laughton, Elsa Lanchester, John Williams, Henry Daniell, Ian Wolfe, Torin Thatcher, Norma Varden, Una O'Connor, Francis Compton, Philip Tonge, Ruta Lee
Nota: 7,8

Testemunha de Acusação é um filme de 1957 (em preto e branco) que prova que um bom roteiro e boa trama são atemporais. Ou seja, uma boa narrativa será sempre uma boa narrativa em qualquer tempo, não importa o ano em que tenha sido produzida. Por isso, no post inicial deste blog, frisei que analisava os filmes aqui pelas histórias e enredos e não por atores, diretores, etc. Embora, claro, eles tenham sua importância. Que nunca será maior do que as histórias às quais tenham a missão de dar vida.

Gosto de narrativas inteligentes. O filme é baseado em um conto da genial escritora britânica, Agatha Christie (conhecida como a rainha do suspense), sobre o julgamento de um homem acusado de assassinato. Só por aí, já começou bem.

A história começa com o retorno às atividades profissionais do advogado, Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), conhecido por enfrentar e ganhar até os processos criminais mais difíceis. Ele estivera em coma após um infarto e agora deve tomar alguns cuidados com a saúde como alimentar-se adequadamente e evitar charutos, álcool e os processos tribunais, seus vícios e paixões.

A enfermeira Plimsoll (Elsa Lanchester) tem a difícil missão de mantê-lo sob controle e tenta a todo custo evitar que ele sofra com fortes emoções. No entanto, o trabalho está na veia e quando seu amigo Mayhew (Henry Daniell) aparece com um caso desafiador, ele não pensa duas vezes em aceitá-lo.

Wilfrid deveria defender Leonard Vole (Tyrone Power), um rapaz desempregado e sem dinheiro, da acusação de ter assassinado uma viúva rica para ficar com sua herança. Vole é casado com Christine Helm Vole (Marlene Dietrich), a quem ama perdidamente.

No entanto, o rapaz, que já havia sido vendedor, procurava alguém para patrocinar sua invenção. Uma batedeira de ovos que também separava a clara das gemas. Eis que, ao andar pelas ruas de Londres, pensando no que poderia comprar de presente de aniversário para sua mulher se tivesse grana, para em frente a uma loja de chapéus. E vê uma senhora, Emily Jane French (Norma Varden), experimentando alguns modelos. Vole aconselha ela a comprar um determinado modelo e a senhora de 56 anos fica encantada pelo rapaz.

Vole começa então a visitar com frequência a senhora French, que se apaixona pelo rapaz. Ele, porém, só a quer como amiga. Numa certa noite, então, após Vole ter feito sua visita habitual à viúva, a mesma é encontrada morta, com um golpe de um objeto pesado na nuca. Naturalmente, Vole torna-se o principal suspeito do assassinato, ainda mais depois que vem à tona o fato de que ele se tornara seu principal herdeiro, ajudando, inclusive, a senhora French a alterar seu testamento.

Seu único álibi é a palavra da esposa. Segundo os peritos, o assassinato teria se dado entre 21h30 e 22h. Segundo Vole, sua esposa o viu chegar em casa pontualmente às 21h25. Para que as investigações possam fluir, Vole acaba sendo preso preventivamente.

Sua esposa, então, comparece ao escritório do advogado de defesa, Wilfrid. Ela revela que não é casada oficialmente com Vole. Os dois teriam se conhecido na Alemanha, um tempo atrás, e ela já tinha um marido lá. Porém, juntou-se a Vole para fugir da Alemanha e poder morar na Inglaterra. Ela dá a entender que estava com Vole por gratidão e não por amor.

Num primeiro momento, ela concorda em ser testemunha de defesa de Vole. Mas depois, durante o julgamento, surpreendentemente surge como testemunha de acusação e assim a narrativa caminha para um desfecho realmente muito interessante. Vole parece estar sem saída e está prestes a ser condenado à forca por um júri popular.

Do meio pra frente, as cenas do filme são praticamente de depoimentos de testemunha e tribunal. Quando o destino de Vole parece estar definitivamente traçado, vários elementos novos mudam toda a ordem dos prováveis acontecimentos.

É um suspense policial muito bem amarrado, feito de forma simples, porém, ao mesmo tempo racional e passional. Com um final de tirar o fôlego! Por isso, Agatha Christie é mundialmente conhecida. Por conseguir dar reviravoltas em suas histórias de uma maneira racional, unida à passionalidade humana de seus personagens. Recomendo muito! Mas não assista se estiver cansado ou com sono. O filme é relativamente parado e em preto e branco, o que cansa o olhar. O enredo exige atenção total! Então, não dá nem para piscar. Achei excelente! E tem no Netflix! Nota 7,8! Bom divertimento e até a próxima! Forte abraço.


Facebook: https://www.facebook.com/leandromartinsjornalista
LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/leandromartinsjornalista

PORTIFÓLIO ONLINE:
Esporte na Rede (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihlxNYE6IqfMsOfi-_9qC7W

Programa Câmara em Pauta: (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYig7m7XR73tuGbaYiKmO6dr_

Reportagens e entradas ao vivo: http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYiiehtWKOSNGSPwlQOrvO0Ws

Narração esportiva: https://www.youtube.com/watch?v=USJStqjbTKU

Jornal da Câmara, programa Ponto de Vista e outras participações em TV: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihKUR2FcbjDFMSy6XFpOzT-



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Águas Rasas (The Shallows) (2016) Nota: 6,0





Gênero: Ação / Sobrevivência
Duração: 1h27
País: EUA
Direção: Jaume Collet-Serra
Elenco principal: Blake Lively, Óscar Jaenada, Brett Cullen, Sedona Legge, Angelo José Lozano Corzo, José Manuel Trujillo Salas, Pablo Calva, Diego Espejel, Janelle Bailey
Nota: 6,0

Para os saudosos de um grande clássico do final dos anos 70 e início dos anos 80, o famoso Tubarão está de volta. Repaginado e com um roteiro diferente, o grande tubarão branco volta em Águas Rasas para aterrorizar surfistas de uma praia quase deserta no México.

Aliás, neste aspecto, ponto para o cenário. Uma praia belíssima! Um verdadeiro paraíso de águas azuis e esverdeadas. Dizem que o local da filmagem é, na verdade, um recanto meio escondido na Austrália. Lindo demais! Com a relação à história, entendo que ficou um pouco mais realista do que as dos Tubarões das décadas citadas.

Aqueles eram tubarões assassinos, que queriam comer gente a todo custo e tinham uns 15 metros de comprimento. Não que o animal deste filme seja pequeno, mas está numa proporção mais aceitável. A proposta de roteiro também é mais pés no chão, pois é um tubarão que ataca surfistas que se aproximam do local em que ele se alimenta de uma baleia morta.

Fui procurar vídeos no YouTube sobre ataques de tubarões a surfistas e, realmente, a intenção do diretor Jaume Collet-Serra foi aproximar-se da realidade. É algo que pode acontecer embora, na maioria das vezes, os tubarões não sejam tão grandes e podem ser afastados com ferramentas de mergulho ou mesmo com a prancha. Mas que estes ataques acontecem, acontecem!

Bom, a história é bem simples. Nancy (Blake Lively) é uma estudante de medicina que precisa refletir na vida. Ela está descontente com a profissão que escolheu porque sabe que não pode salvar todas as vidas que gostaria. A angústia dela a faz refletir sobre a recente perda recente da mãe (interpretada por Janelle Bailey - como aparece em poucas cenas e por poucos segundos, o nome da personagem não fica claro).

Para pensar na vida, ela vai sozinha até essa praia no México, local que sua mãe visitou quando estava grávida de Nancy. Por isso, o lugar é especial para a moça. Nancy, aliás, insiste em saber o nome do local secreto, mas ninguém diz a ela.

Quando vai surfar, depara-se com o cadáver de uma baleia em estado de decomposição. Ao chegar perto, é atacada por um tubarão que se alimenta dele. O tubarão fere gravemente a perna de Nancy, que perde contato com sua prancha de surfe e não consegue nadar de volta até a orla, distante cerca de 200 metros. Precisando urgentemente apoiar-se em terra firme, ela encontra uma rocha e consegue sair da água. Ali, Nancy pensa em estratégias de como voltar para a orla. Ela vira a noite sobre a pedra e ganha a companhia de uma gaivota que também está "presa" ali, junto com ela. Ela está com a asa quebrada e não consegue voar.

Enquanto tenta bolar um plano de como retornar à faixa de areia da praia, Nancy precisa lidar com várias adversidades como o grave ferimento, que ameaça gangrenar. A moça começa a definhar. Tem frio à noite e não consegue se proteger do forte sol durante o dia. Para piorar, a maré alta ainda ameaça cobrir a rocha que agora é seu abrigo. A problemática é: ela está sozinha, muito distante da orla, gravemente ferida e não tem como voltar, pois é "vigiada" pelo enorme tubarão que anda por perto. Como então resolver a questão? A narrativa gira em torno disso durante todo o tempo de quase uma hora e meia.

Mesmo assim, o filme não é chato e tem boas cenas de ação. A atriz Blake Lively, que atua praticamente sozinha, trabalhou muito bem e Nancy acaba cativando o público por ser uma moça dócil e ao mesmo tempo lutadora e guerreira. Claro que existem as cenas de ficção, com o tubarão tentando derrubá-la de uma boia que encontra no meio do oceano, entre outras.

De modo geral, gostei e por isso dei a nota 6,0. Dá pra assistir tranquilamente. Passa longe de ser decepcionante. Pelo menos para mim! Segue o trailer aí embaixo. Um forte abraço!



Facebook: https://www.facebook.com/leandromartinsjornalista
LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/leandromartinsjornalista

PORTIFÓLIO ONLINE:
Esporte na Rede (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihlxNYE6IqfMsOfi-_9qC7W

Programa Câmara em Pauta: (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYig7m7XR73tuGbaYiKmO6dr_

Reportagens e entradas ao vivo: http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYiiehtWKOSNGSPwlQOrvO0Ws

Narração esportiva: https://www.youtube.com/watch?v=USJStqjbTKU

Jornal da Câmara, programa Ponto de Vista e outras participações em TV: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihKUR2FcbjDFMSy6XFpOzT-



terça-feira, 11 de outubro de 2016

Capitão América: Guerra Civil (2016) Nota: 8,3






Gênero: Ação / Aventura / Suspense
Duração: 2h27
País: EUA
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco principal: Chris Evans, Robert Downey, Jr., Scarlett Johansson, Sebastian Stan, Anthony Mackie, Jeremy Renner, Don Cheadle, Paul Rudd, Elizabeth Olsen, Emily VanCamp, Tom Holland, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Frank Grillo, Daniel Brühl, Martin Freeman, William Hurt
Nota: 8,3

Simplesmente, o melhor filme de herói da Marvel que já vi! Primeiro, porque reúne diversos personagens num contexto muito bem pensado. Segundo, porque o roteiro é muito bem trabalhado. Não é um simples filme bobinho de heróis que precisam salvar o mundo de alguma ameaça. Pelo contrário. A narrativa envolve dramas pessoais, conflitos internos e até um certo suspense, que só é esclarecido no final.

A história gira em torno de autoridades tentarem controlar as ações dos Vingadores. No quartel general deles, o Secretário de Estado, Thunderbolt Ross, diz ao grupo que a ONU (Organização das Nações Unidas) está escrevendo uma lei para regulamentar o modo de ação dos heróis. O "Tratado de Sokovia" seria aprovado por 117 países, em uma convenção e estabeleceria normas e regras para que eles pudessem agir de maneira controlada e somente se fossem solicitados.

Isso porque, nas missões anteriores, como Ultron, o grupo de heróis destruiu uma cidade inteira e matou inocentes na perseguição aos inimigos. O mesmo acontecera em Lagos, Nigéria (Reino de Wakanda), nos dias atuais, na última missão da equipe.

Com isso, os heróis se dividem entre os que topam assinar o acordo, os que não topam e os que estão indecisos. Tony Stark (Robert Downey, Jr.), o Homem de Ferro, quer assinar e tem o apoio de Visão (Paul Bettany) e Viúva Negra (Scarlett Johansson). Já o grupo liderado pelo Capitão Steve Rogers (Chris Evans) e pelo Falcão (Anthony Mackie) são contra a assinatura e passam a ser considerados fora-da-lei.

Uma reunião em Viena, Áustria, é marcada para a assinatura do documento, mas um atentado com bomba mata T'Chaka, o Rei de Wakanda. Um vídeo de segurança mostra que o responsável teria sido Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, a quem o filho de T'Chaka, T'Challa (Chadwick Boseman), o Pantera Negra, jura matar e a quem o Capitão América protege, pois Bucky é seu amigo de longa data.

Enquanto o Pantera tenta fazer justiça com as próprias mãos e persegue Bucky, Steve Rogers tenta salvá-lo. O confronto acaba em uma grande confusão na cidade de Bucareste, na Romênia. Rogers conta com a ajuda do Falcão. A polícia é acionada e, após intensa perseguição, o Coronel James Rhodes (Don Cheadle) prende a todos.

Já na sede da polícia, um psicólogo é chamado para entrevistar Bucky. Mas, na verdade, quem está disfarçado de psicólogo é o coronel Helmut Zemo. Ele pronuncia algumas palavras de um livro antigo e consegue ter Bucky sob seu comando. O Soldado Invernal começa a agir inconscientemente, como um animal, liberta-se e foge da prisão. Assim, Steve e o Falcão vão atrás dele para capturá-lo e protegê-lo do Pantera.

Depois de recuperar seus sentidos, Bucky avisa para Steve que em uma base da Hidra na Sibéria, em 1991, foram criados outros super soldados iguais a ele que precisam ser combatidos ou desativados para não caírem no comando de mãos erradas, como as de Zemo. Foragidos, eles precisam ir até a Sibéria para impedir que isso aconteça. Enquanto isso, Tony Stark tem 36 horas para recapturá-los e levá-los presos. Aí então, começa a verdadeira guerra civil entre os heróis.

O Homem de Ferro monta uma equipe, que precisa capturar os heróis foragidos e impedir que saiam do país. Para isso, recruta também o Homem Aranha. Já a equipe do Capitão América, considerada fora-da-lei, tenta salvar o mundo de um possível mal maior. Ele também recruta heróis para ajudá-lo a concluir sua missão, como o Homem Formiga. A batalha é permeada pelo drama pessoal de Stark, que sente saudades dos pais, mortos também em 1991, num acidente automobilístico. A bela narrativa faz com que a guerra entre os heróis e a morte dos pais de Stark sejam entrelaçadas e conectadas de uma maneira surpreendente.

Por isso o filme é tão atraente. Não apenas pelos heróis em si, as lutas ou pelos ótimos efeitos especiais. Mas sim pela carga dramática que envolve a narrativa, com certo de teor de suspense. Achei muito bom mesmo! Por isso, dei a nota 8,3! Recomendo! Um ótimo divertimento para a família. Um forte abraço.


Facebook: https://www.facebook.com/leandromartinsjornalista
LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/leandromartinsjornalista

PORTIFÓLIO ONLINE:
Esporte na Rede (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihlxNYE6IqfMsOfi-_9qC7W

Programa Câmara em Pauta: (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYig7m7XR73tuGbaYiKmO6dr_

Reportagens e entradas ao vivo: http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYiiehtWKOSNGSPwlQOrvO0Ws

Narração esportiva: https://www.youtube.com/watch?v=USJStqjbTKU

Jornal da Câmara, programa Ponto de Vista e outras participações em TV: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihKUR2FcbjDFMSy6XFpOzT-



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Leviatã (Leviathan) (2014) Nota: 7,5





Gênero: Drama
Duração: 2h21
País: RUS
Direção: Andrey Zvyagintsev
Elenco principal: Aleksei Serebryakov, Roman Madyanov, Vladimir Vdovichenkov, Elena Lyadova, Sergey Pokhodaev
Nota: 7,5

Às vezes, é bom sair um pouco de Hollywood e curtir alguns filmes de outros países, que não os Estados Unidos. São outras culturas e outros modos de fazer cinema. Geralmente, sem exageradas pirotecnias e efeitos especiais, mas com grandes cargas dramáticas e bons retratos e recortes da realidade, promovendo a identificação do público com as narrativas.

Neste post, recomendo o filme russo, Leviatã. Mesmo título do livro do filósofo e político inglês, Thomas Hobbes, publicado em 1651, na metade do século XVII, portanto. Nesta época, eram comuns na Europa os regimes centralizadores, calcados no absolutismo monárquico. Hobbes defendia a monarquia e centralização do poder na figura de uma única pessoa: o rei.

Para Hobbes, sem um comandante, a sociedade viveria numa barbárie. Em constantes crises, em guerras civis, em lutas eternas, pois, como cada um pensa apenas em si e não coletivamente, brigaria sempre por seus interesses. Hobbes popularizou as frases "o homem é inimigo do próprio homem" ou, como lemos em alguns livros de história, "o homem é o lobo do próprio homem". Por isso, para evitar o caos social, as pessoas deviam ser guiadas por um líder, um poder maior, unificador e centralizador, que seria personificado na figura do rei.

Isso seria, em tese, feito por meio de um contrato social tácito. Ou seja. "Nós, súditos e pessoas comuns, admitimos que somos como lobos e, se não houver um poder maior, viveremos em eterna guerra e conflito. Assim, concedemos o poder a um líder que nos governe e nos pacifique". Esse seria o teor básico do tal contrato social proposto por Hobbes.

O filme mostra o drama do mecânico de automóveis, Kolya (Aleksei Serebryakov), pai de uma família que está prestes a perder as terras e a casa onde vive, por conta de uma desapropriação da prefeitura. Eles moram numa habitação simples, numa península do Mar de Barents, no Ártico, na pequena cidade fictícia de Pribrezhny (cuja localidade real é o vilarejo de Teriberka), ao norte da Rússia.

O prefeito da cidade quer desapropriar as terras para fazer uma espécie de Central de Comunicação. E, obviamente, pagar muito menos do que valem. Kolya acredita que o prefeito quer as terras para construir uma casa para ele mesmo e não um próprio público.

O mecânico, então, pede ajuda do amigo e advogado que vem de Moscou, Dmitri (Vladimir Vdovichenkov). Ele tenta reverter a decisão do estado apresentada em tribunal de desapropriar as terras, demolir as construções e despejar os moradores. Como carta na manga, o advogado tem um dossiê contra o prefeito Vadim (Roman Madyanov), no qual reúne provas de vários crimes e atos de corrupção.

Paralelamente a isso, nos é apresentada a vida pessoal de Kolya, numa crise familiar constante. Seu filho, Roma (Sergey Pokhodaev), não aceita a relação do pai com a madrasta, Lilya (Elena Lyadova). Kolya é vorazmente apaixonado por ela, mas as brigas, desmandos e a falta de educação do enteado são constantes.

Voltando à disputa judicial, Kolya e Dmitri decidem, de posse do dossiê, confrontar o prefeito. Na tentativa de protocolarem uma queixa ou denúncia contra Vadim em uma delegacia, Kolya perde a cabeça e ofende os policiais que determinam sua prisão. O amigo Dmitri, então encontra Lilya para pensarem em uma saída para tirar Kolya da carceragem. Mas o encontro deles é regado a sexo.

A narrativa dá a entender que Dima (apelido do advogado no filme) e Lilya já foram amantes. E, ao se reencontrar, têm uma tarde de amor. Depois disso, Dima tenta procurar juízes, desembargadores e outros entes da justiça para formalizar a denúncia contra o prefeito. Mas esbarra na pesada burocracia da Rússia e na má vontade dos funcionários públicos.

Assim, decide ir diretamente ao encontro de Vadim. Usando o dossiê, tenta fazer com que o prefeito interfira na prisão de Kolya, liberte o amigo e ainda pague pelas terras o que elas valem, de fato. Sem saída, Vadim determina a libertação de Kolya, mas não garante o dinheiro.

Contra a parede, Vadim começa a se ver obrigado a aceitar as propostas de Dima. Então, parece que tudo vai começar a entrar nos eixos. Nesse momento, Kolya e alguns amigos decidem fazer um churrasco para comemorar o aniversário de um deles, um policial de trânsito. Dima, obviamente, também é convidado. E, durante o churrasco, o mecânico acaba flagrando Dima e Lilya transando no meio do mato.

A vida de Kolya desmorona. O enteado passa a odiá-la ainda mais. Lilya recusa-se a fugir com Dima para Moscou. E Kolya, que a ama loucamente, a aceita de volta em casa. Ela diz que quer um filho, mas a vida parece não progredir. A partir daí, paro de dar spoiler, pois o drama chega a seu ápice com desfechos para as várias problemáticas da narrativa.

O prefeito Vadim também tem uma micro-história paralela, em que sempre é aconselhado por um padre da igreja ortodoxa sobre a melhor forma de manter o seu poder e o controle sobre a sociedade. A crítica à igreja é severa, pois as palavras do padre mais lembram as de um chefe da máfia ou de um líder de gangue do que de um líder religioso que deveria pregar algo construtivo.

Dessa forma, o diretor, Andrey Zvyagintsev, sugere que o Leviatã não foi uma boa ideia política do pensador Thomas Hobbes. Dar o poder a uma pessoa, por meio de um contrato social, pode ser até uma boa saída para manter o controle dos conflitos entre os homens, mas os transfere para o estado. Estado que, agora dono do poder, encarna o Leviatã, o monstro bíblico retratado no livro de Jó, que vivia no mar e atemorizava os navegantes europeus da Idade Média, causando sempre grandes estragos e engolindo tudo o que via pela frente.

Ou seja. Ainda que o homem seja o inimigo do próprio homem, não adianta a sociedade dar o poder a uma pessoa ou ao estado por um contrato social (no caso, o prefeito Vadim, pela eleição). Pois este mesmo poder também é exercido por pessoas. Que, por analogia, acabarão, um dia, por se tornar também seus inimigos. Assim, o caos ou a guerra entre os homens não é cessada com o absolutismo ou o contrato social. Apenas os entes da guerra mudam e, nesse caso, para pior. Pois, agora, há um lado muito mais desigual e vulnerável. E um que engole tudo, como o Leviatã. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

Leviatã critica o modo de sociedade da Rússia, mas transcende as fronteiras do país. A reflexão critica os políticos corruptos, a exagerada burocracia que trava o desenvolvimento e retrata uma sociedade impotente e oprimida diante do poder (político) maior.

Por fim, Andrey Zvyagintsev foi duramente criticado pelo ministro da Cultura russo, Vladimir Medinski. Ele disse que faltou um herói positivo positivo no filme. E afirmou ainda que o diretor deveria devolver o dinheiro do incentivo público à produção de filmes que usou para concluir a produção de Leviatã.

Duas últimas observações. As paisagens são belíssimas. Os cenários rústicos e duros do frio litoral russo, por vezes até hostis, aumentam a carga dramática da narrativa. E ainda vale o destaque para o enorme consumo de vodca dos personagens o tempo inteiro. Não só para esquentar o corpo por conta das baixas temperaturas, mas também como hábito e para aplacar o peso dos problemas ou comemorar as vitórias e as alegrias. Achei meio estereotipado demais, mas é um ponto muito presente no enredo e por isso o destaque. Nota 7,5! Pode ver sem medo! Um forte abraço.



Facebook: https://www.facebook.com/leandromartinsjornalista
LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/leandromartinsjornalista

PORTIFÓLIO ONLINE:
Esporte na Rede (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihlxNYE6IqfMsOfi-_9qC7W

Programa Câmara em Pauta: (Apresentador): http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYig7m7XR73tuGbaYiKmO6dr_

Reportagens e entradas ao vivo: http://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYiiehtWKOSNGSPwlQOrvO0Ws

Narração esportiva: https://www.youtube.com/watch?v=USJStqjbTKU

Jornal da Câmara, programa Ponto de Vista e outras participações em TV: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRGSEWuLuYihKUR2FcbjDFMSy6XFpOzT-