quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Ponte dos Espiões (Bridge of Spies) (2015) Nota: 8,0





Gênero: Biografia / Fatos Reais / Drama
Duração: 2h21
País: EUA
Direção: Steven Spielberg
Elenco principal: Tom Hanks, Mark Rylance, Scott Shepherd, Amy Ryan, Sebastian Koch, Alan Alda, Austin Stowell, Domenick Lombardozzi, Michael Gaston, Peter McRobbie, Stephen Kunken, Joshua Harto, Edward James Hyland, Marko Caka
Nota: 8,0

Excelente! Começo a dica de hoje de modo otimista, pois Ponte dos Espiões é um filme que realmente merece ser visto. Obra de uma dobradinha conhecida do cinema: Steven Spielberg como diretor e Tom Hanks como ator.

A história em si é relativamente simples, mas o roteiro é primoroso e carrega consigo muitas referências históricas que fizeram parte do momento político mundial nos anos 50. A fotografia é linda, muito bem feita! E o figurino vai pelo mesmo caminho.

A narrativa começa em 1957, no auge da Guerra Fria e nuclear entre Estados Unidos e União Soviética. Os países nutrem um temor recíproco pelas suas capacidades e intenções nucleares e armamentistas. Ambos utilizam espiões para conseguir informações confidenciais sobre o inimigo. E ambos também tentam prender esses espiões.

Um deles é Rudolf Abel (Mark Rylance), um velhinho simpático e pacato pintor de quadros que atua como espião soviético em território americano. Ele é preso pelo FBI em Nova Iorque. No entanto, como todos merecem direito à justa defesa, Abel deve ser defendido por um advogado competente para que o julgamento tenha lisura.

A tarefa é incumbida a James Donovan (Tom Hanks), um advogado de apólices de seguros que, embora relutante, aceita pegar o caso, mesmo correndo o risco de sua imagem ficar arranhada perante seus clientes, já que este seria um caso que ele deveria, naturalmente, perder.

Mas Donovan se afeiçoa a Abel e realmente tenta defendê-lo das acusações. Donovan começa a ser mal visto pelo povo norte-americano, que não entende como um advogado de seu país pode realmente tentar defender um espião soviético, tido como um inimigo de guerra. O julgamento acontece apenas para cumprir tabela. Justo ou não, Abel pega pena de morte.

Donovan não desiste e tem uma ideia. Vai até a casa do juiz Mortimer Byers (Dakin Matthews) e o convence a alterar a sentença com a pena de execução apenas para encarceramento por 30 anos. O argumento que ele usa é que, se os EUA estão prendendo espiões soviéticos, a URSS também poderia prender espiões norte-americanos. Manter Abel vivo seria uma maneira de ter uma moeda de troca numa possível e futura negociação de permuta de prisioneiros entre os referidos governos.

E é o que acontece. A CIA começa a recrutar pilotos para sobrevoarem e fotografarem o território soviético. Um dos aviões é abatido e o piloto Francis Gary Powers (Austin Stowell) é capturado e preso pelas autoridades russas.

Ao mesmo tempo, na Alemanha, o socialismo começava a dividir a cidade Berlim em duas, com a construção do famoso e mundialmente conhecido muro. O estudante universitário de economia americano, Frederic Pryor (Will Rogers), que lá vivia, tentava atravessar de um lado para outro e acabou preso pelo governo da Alemanha Oriental.

Pela sua habilidade em argumentar (e ter conseguido reverter a pena de morte de Abel), Donovan é consultado pelo governo norte-americano para ser o negociador das trocas de Abel e Powers. A tarefa deveria ser mantida em sigilo máximo, até mesmo para sua família.

O advogado de seguros aceita a empreitada e, ao viajar para tentar negociar a troca, recebe a informação do menino preso em Berlim. Assim, Donovan tenta negociar com o governo soviético e com o alemão ao mesmo tempo, no intuito de trocar um prisioneiro russo (Abel), por dois norte-americanos (Powers e Pryor). A Alemanha Oriental queria reconhecimento político internacional e, por isso, aceitou negociar.

Assim, as negociações vão se desenrolando até o final do filme. A narrativa relembra algumas cenas históricas, marcantes e trágicas para o mundo, que faziam parte do contexto da época, como a explosão da Bomba Atômica e a construção do Muro de Berlim.

Para mim, o melhor do filme é realmente a fotografia e o modo como a história e o roteiro são conduzidos. Belos cenários, belas vestimentas. Bom texto. Sem pirotecnias. Muito interessante. Por isso, leva a nota 8,0. Não foi à toa que concorreu a seis categorias no Oscar deste ano e levou o troféu de melhor ator coadjuvante! Abaixo, aproveito e coloco o link do vídeo do amigo Roberto Rogério Rocha, que também fala sobre Ponte dos Espiões. Ele tem um canal de vídeos bem bacana! Acessem lá! Forte abraço!


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